O reajuste de 7,7% aos aposentados com benefícios superiores a um salário mínimo (R$ 510) foi aprovado, há alguns dias, pelo Congresso. Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, está inclinado a sancionar o aumento, uma vez que o fim do fator previdenciário já foi vetado e que uma dupla situação poderia comprometer sua imagem, relacionada, então, à pré-campanha de Dilma Rousseff (PT), ex-ministra da Casa Civil, à presidência da República.
Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, acredita ser bem possível o reajuste anterior de 6,14% aos aposentados, uma vez que esse índice representa a inflação e outros 2,5% de ganhos reais. Até o momento, conforme menção feita durante reportagem do portal de economia do Estadão, o político não sabe dizer se Lula vetará, ou não, o aumento. Dia 15 próximo é a data limite para o presidente decidir.
O governo brasileiro deve ponderar amplamente essa questão, embora aumentos aos políticos em termos causem impactos parecidos nos cofres públicos – e disso eles não abstêm. A população também tem de estar atenta para tudo aquilo que é veiculado em torno de gastos na concessão de uma possível aprovação de 7,7% de aumento. No final, o acréscimo é simplesmente ilusório, pois tudo pode retornar em impostos.
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